Plantio direto incrementa cultivo da soja
O sistema de
plantio direto da soja sobre a palha é uma técnica de manejo que está
consolidada em várias regiões brasileiras e traz resultados positivos em
80% das áreas agrícolas. A experiência no Brasil começou nos anos 60 e consiste no não revolvimento do solo e no aproveitamento da palhada da colheita anterior como
adubo orgânico, cobertura para controle de ervas daninhas e proteção
contra a incidência de chuvas e raios solares. Para falar sobre este
assunto, o Prosa Rural desta semana convidou os pesquisadores da Embrapa Soja (Londrina/PR), Júlio Franchini e Henrique Debiase.
O principal benefício do plantio direto no cultivo da soja é a preservação ambiental, com
a conservação do solo e a redução da erosão. “O plantio direto tem três
princípios básicos: a cobertura permanente e o não revolvimento do solo
e a rotação de culturas”, destaca o pesquisador Júlio Franchini.
No
Brasil, o plantio direto é adotado de forma parcial, pois o produtor
utiliza pouco a técnica de rotação de culturas, o que traz uma série de
problemas ao sistema, por exemplo, o aumento na ocorrência de doenças, a
compactação do solo e o surgimento de plantas daninhas resistentes à herbicidas. “Com a rotação de culturas, é possível diversificar espécies com sistemas radiculares diferentes, aumentando a produção de palha e consequente a cobertura do solo. Com isso, há maior estabilidade à produção e aumenta a produtividade da cultura”, destaca Franchini.
O pesquisador Henrique Debiase, que também participa do Prosa Rural desta semana, dá exemplos de como
o agricultor pode realizar a rotação de culturas. Ele destaca que para
que ocorra a rotação é preciso alternar as espécies em uma mesma estação
do ano. A primeira medida que o produtor deve tomar é definir as
espécies de plantas que devem ser cultivadas.
Segundo Debiase, uma
boa alternativa de rotação de culturas para a região Sul se constitui
em um sistema de quatro anos, onde a soja é rotacionada com
o milho no verão, sendo a soja cultivada durante três anos e o milho um
ano. “Ao final de quatro anos, o milho terá sido cultivado em toda a
área do produtor”, detalha o pesquisador da Embrapa Soja.
Saiba
mais sobre o plantio direto e a rotação de culturas no cultivo da soja
no Prosa Rural, programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
O sistema de
plantio direto da soja sobre a palha é uma técnica de manejo que está
consolidada em várias regiões brasileiras e traz resultados positivos em
80% das áreas agrícolas. A experiência no Brasil começou nos anos 60 e consiste no não revolvimento do solo e no aproveitamento da palhada da colheita anterior como
adubo orgânico, cobertura para controle de ervas daninhas e proteção
contra a incidência de chuvas e raios solares. Para falar sobre este
assunto, o Prosa Rural desta semana convidou os pesquisadores da Embrapa Soja (Londrina/PR), Júlio Franchini e Henrique Debiase.
O principal benefício do plantio direto no cultivo da soja é a preservação ambiental, com
a conservação do solo e a redução da erosão. “O plantio direto tem três
princípios básicos: a cobertura permanente e o não revolvimento do solo
e a rotação de culturas”, destaca o pesquisador Júlio Franchini.
No
Brasil, o plantio direto é adotado de forma parcial, pois o produtor
utiliza pouco a técnica de rotação de culturas, o que traz uma série de
problemas ao sistema, por exemplo, o aumento na ocorrência de doenças, a
compactação do solo e o surgimento de plantas daninhas resistentes à herbicidas. “Com a rotação de culturas, é possível diversificar espécies com sistemas radiculares diferentes, aumentando a produção de palha e consequente a cobertura do solo. Com isso, há maior estabilidade à produção e aumenta a produtividade da cultura”, destaca Franchini.
O pesquisador Henrique Debiase, que também participa do Prosa Rural desta semana, dá exemplos de como
o agricultor pode realizar a rotação de culturas. Ele destaca que para
que ocorra a rotação é preciso alternar as espécies em uma mesma estação
do ano. A primeira medida que o produtor deve tomar é definir as
espécies de plantas que devem ser cultivadas.
Segundo Debiase, uma
boa alternativa de rotação de culturas para a região Sul se constitui
em um sistema de quatro anos, onde a soja é rotacionada com
o milho no verão, sendo a soja cultivada durante três anos e o milho um
ano. “Ao final de quatro anos, o milho terá sido cultivado em toda a
área do produtor”, detalha o pesquisador da Embrapa Soja.
Saiba
mais sobre o plantio direto e a rotação de culturas no cultivo da soja
no Prosa Rural, programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
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